25 de dezembro de 2010
O que eu peço é que você seja sempre de verdade também. Que me queira assim, imperfeita e cheia de confusões. Que saiba os momentos em que eu preciso de uma mão passando entre os fios de cabelo. Que perceba que às vezes tudo o que eu preciso é do silêncio e do barulho da nossa respiração. Que veja que eu me esforço de um jeito nem sempre certo. Que veja lá na frente uma estrada, inteiramente nossa, cheia de opções e curvas. E que aceite que buracos sempre terão.
E ele ama nela tudo que ela odeia em si mesma. Ele ama sua teimosia, seu orgulho, seu egoísmo, seu ciúmes (que ela até hoje não sabe que tem), as caretas que ela faz quando se irrita, o biquinho que fica estampado em seu rosto quando está brava…
E ele ,bobo, até hoje não sabe por que ela ama os defeitos dele!Acho que é o simples fato de todo ser humano ser feito de defeitos. Alguns tem defeitos tão defeituosos que chegam a ser perfeitos.
E ele ,bobo, até hoje não sabe por que ela ama os defeitos dele!Acho que é o simples fato de todo ser humano ser feito de defeitos. Alguns tem defeitos tão defeituosos que chegam a ser perfeitos.
Ele: Só sei que nós nos amamos muito...
Ela: Porque você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?
Ele: Não, eu falei no passado!
Ela: Curioso né? É a mesma conjugação.
Ele: Que língua doida! Quer dizer que NÓS estamos condenados a amar para sempre?
Ela: E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações...
Ele: Pensar assim me assusta.
Ela: Por que? Você acha isso ruim?
Ele: É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais...
Ela: Você usou o verbo 'doer' ou 'doar'?
[Pausa]
Ele: Pois é, também dá no mesmo...
(Gian Fabra)
Assinar:
Postagens (Atom)