18 de maio de 2011
17 de maio de 2011
Poderíamos casar, teríamos um apartamento, tomaríamos café as cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas, não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário de porcarias, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegaríamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos.
Caio Fernando Abreu
É nesse teu jeito de fazer amor que eu me perco e enlouqueço, é nesse teu toque, nesse teu jeito de me abraçar, nessa tua repiração ofegante bem perto do meu ouvindo, e nesse teu jeitinho doce de me pedir um cafuné . . . e não adianta reclamarem ou falarem, podem falar, pois eu amo esse teu jeito de me amar, de me dá prazer . . . definitivamente eu amo você
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